Quanto mais me aproximo dos homens,
mais quero ficar perto das crianças.
Dois dedos esticados na mão lançada para cima : autos!
E um eco do peito, uma certeza: a pior fantasia é a adultecida,
é preciso despir enganos, colher raiz. Me dou o direito
como quem bebe alforria feito medicamento.
Como o poeta: “não quero ser nada”,
quero apenas a linguagem do afeto.
Como o músico: “como um cego tatear estrelas distraídas”,
vou a minha meninice grande. Lançando ao chão da tabacaria metafísica
todo embrulho do ter quer ser, os personagens, o labirinto das alegorias.
Quero apenas o lúdico de quem sentindo alquimiza a vida.
– nenhuma sabedoria é gente grande, todo saber é criança.
Amei!!!
O melhor de tudo é não ter medo de ser autentica.
Beijos mil.
posso assinar embaixo?
rs.
bjocas coloridas…