– Por onde você andou todo esse tempo que tentei te acordar?
– No tempo do sem sentido…
– Mas se o tempo é sem idade, e sempre aberto ao sentido, como poderia existir um sem sentido?
– É como um quarto de dormir aonde se sonha histórias estando vendado.
– Vendado?
– É… uma espécie de cegueira de sentimento…
– E por que escolheu ficar ali?
– Só descobri que se escolhia quando acordei com o seu chamado.
– Mas eu já não mais te chamava…
– Mas uma vontade minha te escutou chamando.
Po, to chocado. Lindo.
O interessante é que quando lemos uma letra, que está revestida de afeto, só há como tocar o coração. Uma espécie de campainha que revela o desejo da porta de ser aberta, mas aí depende do desejo do dono.
Quando o Dono, mira através do olho mágico e encontra um amigo a porta já foi aberta. Pois só os verdadeiros amigos tem a chave do nosso coração.
Verso e reverso de uma modeda genuína que ao ser trocada não divide, nem subtrai, mas Soma e Multiplica!
O espelho de duas faces, que só funciona através de 2 ou mais pessoas.
Preciso te contar algo… Nesse longo tempo que andei sumida, você sempre esteve presente, como a fadinha Boa do Norte que trazia esperança quando a noite se fazia muito escura e provocava medo. Sua lembrança se evidenciava como uma lamparina que clareava e fazia eu enxergar que a hora mais escura da noite é antes da Aurora. Sou-lhe grata pela sua divina luz,
Você mora no meu coração!
Beijo gigante,
Ivna.