– há sempre uma caixa coberta por poeira no alto do armário que guarda a libertação dos entendimentos dentro. Convém não ser alérgico a sujeira para vencer as superfícies…
Uma moça jardineira me confessara seu erro-acerto-segredo: décadas de caminhos circulares pela selva, com a placa a porta de sua caverna: sejam bem-vindos; e todo tipo de sombra de bicho que se aninhava acreditava passarinho.
Quem ataca o faz porque no fundo se sabe fraco; os atacados são os que em sua verdade não mascaram suas vulnerabilidades; mas não há guerra, não há vilões nem mocinhos, há apenas as escolhas das próprias possibilidades. Não faz sentido projetar campos de batalha, quem tem beleza na alma respeita a beleza do todo fora… o único real inimigo habita o emocional reino de dentro: e esse sim, opulento em suas vaidades, inventa pseudo-verdades de duelos.
– projeto flores, me alcançam, por fim, as borboletas.
toda escolha é limitada
Doçura das palavras, verdades essenciais.
Cris, vc tem a habilidade de falar com clareza o que é pronfundo. Eu como leitora, me sinto como uma borboleta que fica maravilhada ao adentrar em um jardim tão belo, perfumado, que revela suas cores com uma nitidez que ilumina dentro.
Lindo!!