Com os olhos de mar

Vê - disse o moço do sol - que não há nada do que se esperar: não há onda em ida ou volta há a onda onde ela está, não há afeto pequenino ou a engrandecer há apenas o tempo do afeto que há, não há maquinista ou passageiro em destino alto lá há apenas... Continuar Lendo →

Desterro Próspero

Existem os que agregam e os que se desagregam, os que se reconhecem e os que não enxergam. Existem os que são em troca e os que segregam, os que se encontram  e os que se exaltam. Existe o rico e o pobre  em uma moeda inversa onde próspero é quem não tem a ilha... Continuar Lendo →

De acordar

Sob a noite escura das nossas próprias cegueiras enquanto o peito turva por falar alto o medo render-se é desfazer-se de si mesmo. Simplemente seja. Feito a água ou a lua em espelho. Feito a árvore a desfolhar e refazer-se. Salte. Desnude. Solte. Salgue-se. Queime-se para fora da quimera. Amar a si é sem eira... Continuar Lendo →

De beber e entornar

Deserto não há, o deserto em si é do medo a miragem, onde barcos tendem a naufragar. Maria era curandeira, e escondia as mãos feito crime. Sarah era educadora, e se prendia as mesas administrativas. José queria o amor, mas contornava seu ímpeto de tocar a campainha. Rômulo sonhava novas engrenagens, mas se mantinha a... Continuar Lendo →

Om Namah

Se calar as formas brutas, a imposição da força, a falta de amor que nos separa, a voracidade, as dúvidas, as fronteiras dos personagens, as entraves, a mendicância de si, a sede por se por ilhado, essa guerra que em tudo reflete a própria sombra. Se abrir ao derramar da vida, a amabilidade das oportunidades,... Continuar Lendo →

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