Sob a noite escura
das nossas próprias cegueiras
enquanto o peito turva
por falar alto o medo
render-se é desfazer-se de si mesmo.
Simplemente seja.
Feito a água ou a lua em espelho.
Feito a árvore a desfolhar e refazer-se.
Salte. Desnude. Solte.
Salgue-se. Queime-se para fora da quimera.
Amar a si é sem eira nem beira.
Deixe um comentário