Do outro lado da margem da esperança
canta uma brisa que trança
a lógica incomum dos sentidos.
Ela tinge os espelhos com as palavras
que comungam nos silêncios.
Ela cala os cinzas das pausas
lembrando o que permanece em movimento.
O reverso das distâncias,
a métrica ilógica da confiança,
o contato, com tato, ela dança.
* imagem: Cris Ebecken, Conceição do Mato Dentro
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