Quem enquadra não escuta.
Quem muito acha, entende pouco.
Quens em quando alguém julga
por ótica quadrada o que a lente enxuga.
Quem supõe não toca
e quem não toca não sente.
Quens em quando alguém se amarra à borda
e a mágica do aprendiz não enche o copo.
Quem muito esvazia, tole.
Quem só tole, se esvazia da troca.
Quens em quando alguém se precipita
e deixa de ser mar atado ao bote.
Quem mergulha se despreende.
Quem se lança se aposta.
Quens em quando alguém se desenquadra
abre, salta, recolore, conecta
e à beleza da existência acorda.
Deixe um comentário