Sabe que a noite trama
em linha de prata a chuva fina,
todo vento de desalinho
despropositado se mostra espinho.
Há mesmo uma vastidão que canta
a liberdade do carinho,
a condensação da alegria.
Vê com mais verdade
o que o abraço guarda da chuva.
Olha com claridade
o sol que não apaga na curva.
Deixe um comentário