Tecituras de areia
são beiras de espuma:
desmancham, se rearrumam.
Onde começa e como findam,
muito pouco interessa.
De água é o que penetra e fecunda
desmargeando na nudez da vida.
Interessa então o que esparrama,
que por engrandecer é livre,
par de asas assincopado
na escritura uníssona que costura
o existir entre o céu e o mar.
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