Na face retorcida
da esfinge que me habita
uma princesa de sujas botas
comemora todas as saídas de partida.
Os cachos descabelados
no espelho vermelho do lago da vida
brinda a mulher de laço sem fita.
Mundo, mundo, quem estará ao passo?
E a quem na curva da estrada desponte:
⁃ Alto lá, venha apenas se tiver cicatrizes
com os olhos claros de striptease
de quem sabe a força que se revela no caminhar.
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