Para não faltar prosa nem poesia
– Bem-vindo, seu moço, pode entrar. – Não sei que ventos me trazem, mas sei dos ventavais deixados atrás. – Ih, se vê nos olhos que seguem turvos mareados de […]
– Bem-vindo, seu moço, pode entrar. – Não sei que ventos me trazem, mas sei dos ventavais deixados atrás. – Ih, se vê nos olhos que seguem turvos mareados de […]
Vê – disse o moço do sol – que não há nada do que se esperar: não há onda em ida ou volta há a onda onde ela está, não […]
Ela tinha por hábito sentar-se a janela. Nas mãos, tintas de ouro retingindo a passagem do outro. Seu lugar não era lá. De tanta espera, teceu cortinas, ergueu grades, até […]
João aprendera a soltar pipa. Lá debaixo admirado com tão alto ela ia sentia a textura da linha. A linha, tão fina, quase invisível, requeria uma sabedoria: a dos ventos. […]
Há mais de dez anos atrás li o Escute, Zé ninguém, do William Reich. Demorei mais de dez anos para poder falar do livro. Hoje, por algum motivo tolo ou […]
Desesperou-se Madalena: Para quê tanta chuva e trovoada, meu Deus? E Deus quebrou seu silêncio: Porque as saúvas estão levando toda a horta, porque as pimenteiras cobriram com sua ardência […]
João aprendeu no colégio fórmulas de movimento. Ana aprendeu na autoescola a dirigir seu carro. Renato projetava estradas, Roberto as asfaltava. Maria tomou muitos tombos até se equilibrar na bicicleta. […]