O tempo puindo discursos muito enroupados,revelando não fronteiras de soldadosmarchadas pelo poder ou imagem ou espaçoreduzindo a pele a desértico nadana da naa daa naaa daaaautista eco ecolálicoáridoseco, disfásico, traumáticoe rotulado líquido, líquido esvaziado?corroendo o esqueleto dos sentidosnão lubrificando as articulações do sentimentopandêmico descontato, desmatamento,sarna de carência para coçar em solitárias…mas ela, cadê? Ninguém viu,... Continuar Lendo →
Insights Itinerantes – 24
Entre o que sangra, o que faz sorrir e o que liberta, a natureza imponderável da vida que segue. A flor que brota no deserto, ao mesmo tempo que guarda da força a graça, rende no espinho o findável. Na fronteira onde a areia se encerra, a frente o horizonte náutico, atrás o horizonte árido.... Continuar Lendo →
CONTOTERAPIA – Zé
Zé tinha a força do sol correndo nas veias. Movia-se indiscriminadamente como os ventos, sem freio. Vivia sempre a beira do incêndio. Na cabeça o fazer. Fazer fazer fazer. No ritmo do atropelo, como um vôo cego sem pausas, atravessava noites e dias, semanas, meses, anos, sem pouso em si. Sem pouso em si mesmo,... Continuar Lendo →
Hibisco em Aquarela
Azulava o dia como borda de pétala orvalhado de renascimento, tamanha chuva e tempestade trepidada sobre a textura do casulo da lagarta, como mantinha pendurada o sopro de nova realidade? A força brutalmente delicada enovelara na minúcia da paciência resistiu a cada tempo em sinuosidade Abrir mão de velhas estruturas do rastejo lento, tornar-se nua.... Continuar Lendo →
O canto do vale
Resguardado em um vale de acesso difícil, corria um rio conhecido nos povoados a volta, por revelar-se uma mulher d´água. Contavam as pessoas debruçadas das janelas, que sem calendário ou estação exatos, assim como de presente, de inesperado, acontecia da mulher se erguer modelada da água quando o rio cantava uma canção. Linda, doce, gentil,... Continuar Lendo →
Salto
Buzinas, ruídos, tráfegos, vira e mexe lhe entupiam os sentidos. Desbotava, assim, como pétalas que pendem. Afogava no não ser, feito entorpecimento poluído. Quanto menos oxigênio no sentir, afogamento. Virava um carteado clichê, mímico de capas, etiquetas, sentado em praça pública, como quem só o tempo gasta. Indigesta cidade do reino do eu limitava. Até... Continuar Lendo →