Um pouco de toda coisa,
uma parte em partes encaixada como todo
e uma gota de sol a escorrer pelo corpo:
uma irrealidade real demais
afixa, mutável, em metamorfoses maleáveis,
malabarismo de cor sem som,
onda de som sem cor:
constante em parto, parte,
bifurca, aprofunda, reintegra
e torna a nascer, e torna a morrer
como espelho de todas as coisas, espelho torto
recomposto, em partes
onde a forma inteira jamais se fecha, mas
se refaz, circular, circundada
como a chama de uma vela.
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