Colírio

Quem não pode ver o feio
e romantiza onde não cabe o belo,
na acidez que a vista não revela
em eco se faz cego ego ego.

Quem não pode ver a pedra
tropeça, não pole o que a vida pede,
se repete se repete se repete.

Deixa morrer o que não te quer inteiro,
olha a pedra, olha o feio,
olha o que fere fere fere
e desata o nó com o ego alheio
o eco subserviente com o vazio do elo.

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